Hoje é aniversário do eterno estadista Getúlio Vargas e, também, o Dia do Índio, criado por ele em 1943, acatando sugestão do Congresso Indigenista Interamericano, ocorrido em 1940 no México e do qual o Brasil participou por influência do Marechal Rondon.
Getúlio Vargas foi o 1º presidente brasileiro a visitar uma aldeia indígena. Antes dele, como chefe de governo, apenas o também eterno estadista José Bonifácio, no contexto da Independência, havia tomado essa iniciativa, quando anunciou a decisão de criar uma força militar indígena para resistir aos senhores de escravos.
Getúlio Vargas também foi o primeiro presidente a contemplar, constitucionalmente, a criação e a proteção oficial das terras indígenas, presentes nas Cartas Magnas de 1934 e 1937.
Não é coincidência que os dois estadistas brasileiros – Getúlio e Bonifácio – tenham sido ativos na valorização do índio. O ameríndio é parte integrante e indissociável da Nação brasileira, uma das matrizes da nossa formação étnico-cultural-social.
Nenhum nacionalismo brasileiro é autêntico se não comportar a defesa da causa indígena.
O que não se confunde, evidentemente, com o pseudo-indigenismo apátrida e balcanizante promovido pelas ongs norte-atlânticas e suas afiliadas locais, representadas, por exemplo, pelos Raoni e Sônia Guajajara da vida. Mal sabem eles que o falso indigenismo deles era o mesmo defendido por Hitler para a América do Sul, para se contrapor ao nacionalismo varguista e fragmentar o território brasileiro em prol das corporações alemãs.
O remédio para isso não é o anti-indigenismo, que é por definição anti-Brasil, mas o verdadeiro indigenismo, patriota e nacionalista, de Getúlio, Bonifácio, Rondon e dos irmãos Villas-Bôas. O indigenismo para o qual não existe Brasil sem os indígenas, da mesma forma que os indígenas jamais estariam dignificados sem o amparo do Estado brasileiro.