Petrobras tem lucro de R$ 1,17 bi no 1º tri; Ebitda supera expectativa. https://www.moneytimes.com.br/petrobras-tem-lucro-de-r-117-bi-no-1o-tri-ebitda-supera-expectativa/
Com a MP do Trilhão, o Brasil é um paraíso fiscal.
No 1º trimestre de 2021, a Petrobrás obteve o ridículo lucro líquido de R$ 1,17 bilhão, equivalente a US$ 0,2 bilhão, mesmo o Brent tendo aumentado de US$ 44,23 por barril, no 4º trimestre de 2020, para US$ 60,90 por barril.
A produção de petróleo e gás natural aumentou 3% em relação ao 4º trimestre de 2020, com destaque para o Pré-Sal, que representou 69% da produção total da Petrobrás.
O custo de extração no Pré-Sal, com afretamento, foi de apenas US$ 4,63 por barril; sem afretamento, foi de US$ 2,70 por barril.
O EBITDA fechou o trimestre em R$ 47,8 bilhões. Ele é importante porque exclui o efeito da depreciação e amortização do lucro líquido (agora ainda tem a famigerada exaustão da MP do Trilhão).
O fluxo de caixa livre foi de R$ 31,1 bilhões.
Apesar de tudo isso, os tributos sobre o lucro (IRPJ e CSLL) foram de apenas R$ 1,88 bilhão. O IRPJ deveria ser a grande fonte de renda para os paupérrimos Municípios (FPM) e Estados (FPE).
Com a MP do Trilhão, o Brasil é um paraíso fiscal.
O povo brasileiro não se beneficia do Pré-Sal.
Pobre rico País.
A RFB é uma vergonha; não alterou as alíquotas do Pis/Cofins mesmo sabendo que ia perder. A Petrobras já tem crédito de cerca de R$ 18 bi, pois já tinha “ajuizado” ação muito antes. A BR, Enauta e outras também. O pior é que o consumidor pagou, mas quem vai ter o dinheiro de volta é a empresa. Nosso Brasil é uma vergonha.
Em 2020, a Petrobras e controladas obtiveram decisão judicial favorável e definitiva acerca da exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições do PIS e da COFINS e reconheceu o montante de R$ 16.764, registrado no ativo circulante como impostos e contribuições. Os créditos reconhecidos no ativo se referem à exclusão do ICMS
efetivamente recolhido da base de cálculo das contribuições do PIS e da COFINS
A Petrobrás reconheceu e registrou no ativo circulante R$ 16,76 bilhões em 2020. Quem pagou foi o povo brasileiro.