Bolsonaro, Não, não falo mais desta figura.
Nunca mais
O Correio 511 será sobre A PAZ.
A PAZ
A PAZ é a Política da Humanidade.
É o Entendimento, a Escuta e a Fala, apanágios
Do Homo Sapiens
A Paz é o Futuro, a guerra é o passado, é a história da Espécie bruta,
Desenrolada nos milênios da barbárie.
A História da Espécie que venceu,
Que lutou, desenvolveu a Ciência, abriu os mares e ganhou o mundo,
Usou-o a fundo, a abeirar o colapso do Planeta.
A Espécie que afinal compreendeu,
E preservou: estudou, cuidou, conversou e
Entendeu.
Sapiens por isto mesmo, porque transcendeu a brutalidade,
Porque achou e fabricou os instrumentos do saber e da saúde
Arrostou touros e matou leões,
Ergueu prédios e cidades
Domou os furacões
E fez-se ao grande mar do Adamastor,
“Ó glória de mandar, ó vã cobiça”,
No lenho português das Caravelas.
Chegou até o mundo da China e do Japão
E conheceu os outros sapiens
Amarelados do sol nascente,
Trocou com eles objetos
E os ensinou a civilização do arigatô.
Mas a força da ânsia portuguesa,
Ó glória de mandar ó vã cobiça,
Não se assossegou.
“Navegar é preciso
Viver não é preciso”.
Faltava o Brasil de Pedro Álvares,
Cuba, Haiti, Venezuela,
O caudal do Rio Orenoco
Que procedia do Paraíso.
Ó meu Deus, e o mar das Amazonas,
Das guerreiras morenas sem seios que cavalgavam.
Os paulistas bandeirantes chegaram lá vindos do sul
E as comeram, com certeza.
Gente brava,
Que sabia tocar fogo nas águas
E descobriu o OURO.
Foi este ouro do Brasil de Portugal
Que fez a indústria e a ciência dos ingleses
E todo o resto mais que a gente vê.
Isto, a saga da unidade humana
E da modernidade.
Tudo começou em Portugal
Com a ciência portuguesa do Infante,
Filho de uma inglesa rija
Que o ensinou a procurar.
Tudo continua no Brasil,
De um tamanho enorme, de potência,
Potência da Paz por sacramento
De um povo falador e barulhento
Mas civilizador por vocação.
Brasil e Portugal, Lisboa e Rio,
Potências da Paz consolidadas
Eixo de um mundo inda por vir
De novas compreensões anunciadas.
Roberto Saturnino Braga