A Seção Brasilidades do Portal Bonifácio registra, neste 14 de março, os 175 anos do nascimento do maior poeta brasileiro, Antônio Frederico de Castro Alves (Freguesia de Curralinho, atual Castro Alves-BA, 1847 – Salvador-BA, 1871). “Palpita em sua obra o poderoso sentimento de nacionalidade, essa alma que faz os grandes poetas, como os grandes cidadãos”, disse dele José de Alencar. Para Joaquim Nabuco foi o “poeta nacional” e para Machado de Assis o “poeta republicano”. A poesia de Castro Alves foi lírica, romântica e épica, mobilizou corações e mentes em favor da causa dos escravos. Navio Negreiro e Vozes d’África emocionam até hoje pela beleza estética e pelo conteúdo profundamente humano. O poema Queimada antecipou sentimentos de preocupação com a proteção da natureza. Saudou o amigo Maciel Pinheiro, voluntário para a Guerra do Paraguai e participou da campanha pela assistência aos órfãos do conflito da Tríplice Aliança. Começou a escrever sua obra adulta ainda aos 17 anos e morreu aos 24 anos para ficar na história como gênio da raça brasileira e da literatura nacional.
Recebi do amigo Aldo Rebelo, sempre atento às coisas essenciais da nacionalidade, a lembrança de que hoje é dia de celebrar o nascimento do grande Castro Alves. Gênio da palavra e da emoção, começou a escrever sua obra adulta aos 17 anos e morreu aos 24, marcando de forma indelével o seu lugar de honra na construção da raça brasileira.
Samuel Gomes
Como todo brasileiro, um pouco baiano!
Texto publicado inicialmente em: https://bonifacio.net.br/castro-alves-3/