Cadastre-se Grátis

Receba nossos conteúdos e eventos por e-mail.

Patrus, a Casa do Povo e o e grito de independência que ainda não se concluiu

Por Selma Siqueira

Mais Lidos

Manhã de quinta na Capital da República, reunião marcada no sétimo andar da Câmara dos Deputados, ou como dizem, a Casa do Povo.

No elevador, uma velha senhora com a pele enrugada e grandes olhos azuis me fisgou. Nossas almas se cruzaram naquele elevador lotado que me levaria ao encontro do Deputado Federal e Ex- Ministro Patrus Ananias, convite feito pelo grande amigo e mestre em economia Gustavo Galvão, pauta do dia: Paraíso Brasil e o bicentenário da independência.

Voltemos à viagem vertical que me levaria a ilustríssima agenda e onde, de fato, aconteceu a magia. A senhorinha me abriu um sorriso e soltou “parabéns menina por sua humildade”. Os passageiros da nave admiraram quando me dirigi a ela e lhe dei um longo abraço e disse: “a casa é sua, aqui é a Casa do Povo.” Humildade nenhuma, apenas cuidado e atenção com uma brasileira marcada pelas dificuldades da vida e que, provavelmente, buscava solução para algum problema que a labuta lhe impunha. Sai dali com a energia renovada. Ela esperava por esse abraço e eu também.

Cheguei ao sétimo andar. Gustavo já me aguardava no início do corredor. Entramos no gabinete, fomos muito bem recebidos e acolhidos pela equipe. Patrus, como pediu para ser chamado, nos cumprimentou e logo nos apresentou os grandes homens e mulheres que guiavam a sua trajetória: Darcy Ribeiro, Apolônio de Carvalho, Papa Francisco, Milton Santos, Nise de Oliveira entre outros guardiões.

Sentamos e nos apresentamos. Gustavo começou a explanação sobre a necessidade de uma real comemoração do Bicentenário da Independência, que na prática não ocorreu em 2022. Com a sabedoria típica dos mestres, Patrus deixou que o economista dissertasse sobre as propostas que o levaram até lá: basicamente que o presidente Lula e sua equipe dessem a atenção merecida ao tema da independência que deveria ser comemorada este ano de 2023.

Jamais deveria ser esquecida a luta difícil que nordestinos e nortistas travaram em 1823 contra portugueses para que fossem generosamente incorporados àquele Brasil que estava nascendo pela iniciativa de Dom Pedro I, Bonifácio e Leopoldina. Sem recursos, nortistas e nordestinos criaram um gigante, incorporando àquele bebê os imensos territórios do Norte e Nordeste e seu povo inigualável e invencível!

O ex-ministro assentiu quanto a importância do tema e lembrou que ainda temos uma independência econômica a ser alcançada para que o grito de independência dos brasileiros de fato se complete.

O discursante, filho da ex-aluna de Patrus, Dona Maria Isabel, foi atentamente ouvido pelo mestre que logo colocou a Casa do Povo e seu mandato à disposição da iniciativa, através da frente Parlamentar em Defesa da Soberania Nacional, cuja criação está liderando.

Saí dali convencida de que ali precisava estar. Ganhei de presente um outro abraço e o livro “Reflexões sobre o Brasil”, do excelentíssimo Patrus Ananias – Deputado Federal pelo PT/MG, criador do Bolsa-Família e melhor prefeito da história Belo Horizonte, na opinião do seu conterrâneo, Gustavo.

Vamos juntos! Agora, com o grande Patrus, na reconstrução do Paraíso Brasil. Mais um a se somar.

Atenção, cuidado e nunca deixar de esperançar!

Selma Siqueira, Brasília- DF, 17/03/2023.

Artigos Relacionados

Sugestões para a comissão das comemorações do bicentenário da independência do Brasil

  “O que faz uma nação? Uma grande parte da resposta a essa questão são as memórias históricas comuns. Quando a história da nação é...

Lira alia-se a Campos para anular Lula-Pacheco e mira parlamentarismo unicameral e bonapartista

    Com o presidencialismo, sob Lula nas cordas, sem maioria parlamentar, anulado pelo monetarismo ultra neoliberal do Banco Central Independente (BCI), aliado dos credores agiotas...

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Em Alta!

Colunistas