Debatedor 1: A “sabedoria”, cimentada por mais de cem visitas à China, expressa-se como crítica implacável da política chinesa redefinida por Donald Trump e, nas suas linhas gerais, adotada por Biden. “Nem os EUA, nem a China, podem se dar ao luxo de tratar o outro como adversário”, explicou Kissinger, segundo o comunicado chinês. (…)
Uma boa surpresa o sensato artigo de Magnoli hoje no Globo.
Deixa de lado o seu costumeiro unilateralismo ocidentalista para (como Kissinger)¹ defender q os EUA troquem sua política confrontacionista com a China por alguns convivência pacífica.
Debatedor 2:
É muito mais inteligente agir assim. Mesmo porque não há outro caminho. Já perceberam que o confronto / enfrentamento não é uma boa opção.
Pergunta aos debatedores:
1)A China precisa dos mercados da Europa e dos EUA, com a implantação da Nova Rota da Seda e os acordos asiáticos?
2)Quais os efeitos sobre a inflação e as cadeias produtivas desses países se houver um “cancelamento”, ainda que parcial, da China?
Respostas
Debatedor 2:
– hoje a China fornece produtos para o mundo todo, desde coisas simples até pizza congelada e chips, feitos de materiais semicondutores 3 fundamentais para base de toda comunicação e automação.
– nos últimos 20 ou 30 anos as exportações da China se ampliaram ainda mais, sobretudo do ponto de vista da complexidade dos produtos.
1) o mundo depende da China e a China depende do mundo. Então não acredito que a China queira deixar de exportar qualquer coisa para os países.
2) a diversificação de países destinos dos produtos chineses tende a ser um bom negócio pra quem compra e pra quem vende.
As trocas comerciais entre Europa e China não vão deixar de acontecer.
Elas têm crescido muito nos últimos 800 anos. E acelerou-se ainda mais nos últimos 100 anos.
As ligações pelo Pacífico entre EUA (Costa oeste) e China são absurdamente grandes.
Confira o texto na íntegra.