O golpe no Níger se soma a outros três na região do Sahel, todos liderados por militares incomodados com a presença de tropas estrangeiras e crises econômicas.
Esses golpes foram impulsionados por fatores como a dessecação do território, o aumento do extremismo e as lutas por recursos.
A corrupção e a influência ocidental têm sido temas centrais no Níger, onde a exploração de urânio beneficiou principalmente empresas estrangeiras.
A região está buscando maior independência econômica e política na nova ordem multipolar, considerando a criação de uma federação entre Burkina Faso, Mali e Guiné.
Neste contexto, os Estados Unidos e a França contemplam a possibilidade de intervir militarmente, enquanto no Níger surgem pedidos de apoio russo.
O resultado permanece incerto enquanto as potências mundiais navegam por uma situação complexa, destacando o potencial da região, muitas vezes ignorada, de desencadear um confronto maior no quadro geopolítico em constante evolução.
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