Força aérea norte-americana se uniu à Guiana em exercício conjunto nesta quinta, segundo Washington
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (7), que aviões militares norte-americanos sobrevoam todo o espaço aéreo da Guiana, especialmente a região de Essequibo em exercícios conjuntos com a Defesa do país ameaçado de invasão pela Venezuela.
Este é o primeiro movimento militar na região desde o referendo que o ditador da Venezuela Nicolas Maduro anunciou, no domingo (3), que seu país decidiu em plebiscito a invasão de Essequibo.
As manobras, segundo a Embaixada dos Estados Unidos na Guiana, acontecem em parceria com a Força Aérea guianesa e fazem parte de operações de rotina da parceria para “melhorar a segurança” local. Os dois países têm parceria militar desde 2022.
No fim de novembro, dias antes da realização do referendo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviou à Guiana comandantes do alto escalão do Comando Militar dos Sul dos EUA para debater estratégias de defesa. Washington também estuda a construção de uma base militar em Essequibo.
,Essequibo tem território maior que a Inglaterra e é rico em petróleo.
O anúncio das manobras conjuntas também acontece um dia depois de um helicóptero militar guianês desaparecer enquanto sobrevoava Essequibo. Além de um piloto e um co-piloto, cinco oficiais do alto escalão do Exército da Guiana estavam a bordo da aeronave, segundo autoridades do país. Eles fariam uma inspeção das tropas situadas na área de fronteira.
Na manhã desta quinta, autoridades do país continuam a investigar as causas do desaparecimento. As primeiras informações são de que o tempo não era favorável na região, o que poderia ter provocado o desaparecimento da aeronave.
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