Lord Jim é um livro do escritor britânico Joseph Conrad, publicado pela primeira vez em 1900. A obra é considerada como melhor livro de Conrad. A seguir confira os comentários de Cláudio Nicotti e Gustavo Galvão.
Comentários:
- Uma maravilha de livro, enalteço uma vez mais minha opinião.
A tradução do Quintana é de um lirismo comovente.
2. Acrescento outra hipótese a esse fenômeno, pois os ingleses também são cristãos… Quando houve com a expedição de Pedro Álvares Cabral, cerca de 10% dos homens de Lisboa em idade ativa haviam partido na expedição. E a grande maioria pereceu na viagem. Logo perceberam que não teriam mão de obra suficiente para colonizar todas as terras que pretendiam, e o espectro da invasão espanhola sempre esteve presente.
Dessa forma, foram os primeiros e únicos europeus a incentivar que os filhos de portugueses com nativas fossem legítimos cidadãos portugueses e devessem ser tratados como filhos legítimos pela igreja e o Estado. Podendo ser funcionários públicos ou servir no exército ou marinha.
Essa política portuguesa criou essa grande tolerância a mistura de raças que faz do Brasil um país único e maravilhoso.
3. No capítulo 29 ele descreve Cornélio, um português que está vivendo sozinho em terras reconhecidamente inóspita aos brancos, como um ser “abjeto”, quando, na verdade, Cornélio é um vencedor, um dos bravos portugueses que sozinho enfrentou o mundo com seus valores cristãos, com sua língua e com sua coragem.
4. E aqui o preconceito de Conrad que não entendeu o motivo da exigência quase doentia de Cornélio em ser chamado de pai pela enteada.
Outros críticas dos autores ao livro.
“Falamos um tempo atrás sobre Joseph Conrad. Minha admiração pela obra dele embora um grande senão: seu racismo aos orientais e, principalmente, aos portugueses.”
“Te falei de Lord Jim onde ele, para externar seu racismo e preconceito aos portugueses chega a citar horrorizado a exigência de Cornélio, um português amasiado com uma nativa de Patusan, que a filha dessa o chamasse de pai.”
“Claramente a exigência do Português se dava pelo fato de ser cristão e não querer carregar a culpa do incesto (fato evidentemente negligenciado por Conrad).”
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