É melhor dar nomes aos bois.
O fato é que os insistentes ataques do fantoche de Washington, o ucraniano Volodymyr Zelensky, ao presidente Lula guardam fato oculto.
Monitorado pelo presidente Joe Biden, o ditador da Ucrânia – o mandato dele venceu, mas, como usurpador da democracia, não convocou eleição em nome de uma guerra que para ele está perdida – tem agora uma frente de batalha: o presidente brasileiro.
O fantoche está com Lula atravessado na garganta por causa das negociações Brasil e China para uma solução pacífica na guerra na Ucrânia, alimentada pela OTAN, dirigida pelos Estados Unidos, objetivando a invasão/destruição da Rússia.
Em bom português: Zelenski é um morto-vivo, cadáver insepulto, uma farsa alimentada pelo Deep State para continuar a guerra.
A Globo, num rasgo de puxa-saquismo, tentou ressuscitá-lo, enviando à Ucrânia o seu próprio fantoche tupiniquim – Luciano Huck – para entrevistá-lo, a fim de prestar serviço à Casa Branca.
O fantoche ucraniano está servindo muito bem aos interesses do Pentágono, da indústria armamentista, para continuar a guerra, porque a guerra é o oxigênio do império americano, que não pode parar com ela, sob pena de desabar-se.
A economia americana, como já disse Eisenhower, assenta-se no Estado Industrial Militar Norte-americano, desde que Keynes, em 1936, disse a Roosevelt:
“Penso ser incompatível com a democracia capitalista que o governo eleve seus gastos na escala necessária capaz de fazer valer a minha tese – a do pleno emprego –, exceto em condições de guerra. Se os Estados Unidos se INSENSIBILIZAREM para a preparação das armas, aprenderão a conhecer sua força” (Lauro Campos, em “A crise da Ideologia Keynesiana”, Ed. Campus, 1980, e Ed. Boitempo, 2012).
DÍVIDA PÚBLICA: ARMA DE GUERRA
Não deu outra: o império, ao abandonar a ortodoxia monetária, vigente na economia clássica do século 19, ancorada no padrão ouro, e de posse da moeda hegemônica mandou ver na expansão da dívida pública como arma bélica, copiando ensinamento de Colbert, mago das Finanças de Luís 14: “a dívida é o nervo vital da guerra”.
Washington é o verdadeiro ator por trás de Zelensky que não quer, de modo algum, o fim da guerra, e, por isso, vê em Lula um intrometido, tal como aconteceu, em 2010, quando o presidente brasileiro usou a diplomacia ativa e altiva do Itamarati para defender acordo nuclear Estados Unidos-Irã pelo qual os iranianos se comprometiam em enriquecer urânio para fins pacíficos, não bélicos, desenvolvendo bombas nucleares.
O intrometido Lula intermediou acordo que deixou Conselho de Segurança da ONU – leia-se Estados Unidos – com inveja, tornando-se ser estranho entre grandes potências nucleares sem possuir bombas atômicas, mas, apenas, o corolário da paz.
Nunca, por isso, será perdoado pelo Império, embora Barack Obomba disfarçadamente o tenha considerado “o cara”.
Não é à toa que as palavras de Lula, mais uma vez repetidas, em defesa de mudanças no Conselho da ONU, de modo a permitir sua democratização, num contexto de 193 nações, subordinadas aos interesses da minoria de cinco potências, incomodam o imperialismo americano.
Agora, Lula volta a se intrometer: propôs acordo com China para dar cabo à guerra, cuja continuidade pode levar ao uso, pela Rússia, como alertou o presidente Vladimir Putin, de armas atômicas, se as forças da OTAN, orientadas por Washington, tentarem atingir território russo.
Lula atua magistralmente em momento agônico para a humanidade, e o fantoche de Washington busca ganhar fama em cima do presidente do Brasil, vocalizando o desejo imperialista de que a guerra não pode ter fim.
Biden e Zelensky, unidos contra a proposição multilateralista Brasil-China, querem continuar justificando a hegemonia imperialista, cujo sustentáculo se apoia na financeirização capitalista especulativa que alimenta o armamentismo eisenhoweriano do Estado Industrial Militar Norte-Americano.