Foto: BBC
O presidente americano, Joe Biden, foi mexer com fogo e se queimou.
Irresponsavelmente, estimulou o presidente fantoche ucraniano, Volodymyr Zelenski a atacar Vladimir Putin, presidente da Rússia, com armas americanas, tecnologicamente, antiquadas, relativamente, às russas, em seu estágio ultra avançado, como é o caso do míssil supersônico Oreshnik.
Biden, em sua sofreguidão imperialista, tentou criar fato consumado para o presidente eleito Donald Trump, jogando-o numa armadilha.
Dela, o neofascista republicano não poderia escapar, logo depois de assumir a Casa Branca em janeiro próximo.
Teria que seguir o curso da guerra, o fim essencial do Deep State, como a alavanca da economia americana, para manter hegemonia global dos Estados Unidos.
Mas, Biden errou feio.
Não combinou com os russos.
O fantoche de Washington apertou o gatilho das armas monitoradas não por ele, mas pelos profissionais do Pentágono, a serviço da Ucrânia, para tentar destruir a Rússia.
Putin deu o troco na hora com uma violência inaudita.
Contra-atacou com o seu supersônico moderníssimo Oreshnik as forças da Otan.
Tiro e queda.
O Otanistão não teve bala na agulha para responder.
Segundo comunicado de Putin, em rede estatal, a destruição dos equipamentos do inimigo, em terreno ucraniano, foi total.
Não precisou que mandasse o poderoso Oreshnik equipado de armas nucleares.
Antes, avisou que populações em torno se afastassem para não se machucarem.
Exterminou os inimigos e suas armas desatualizadas tecnologicamente em relação às russas, desenvolvidas por inteligências superiores às ocidentais, e deixou quieto.
SILÊNCIO FÚNEBRE DO INIMIGO
O silêncio do ocidente, expresso nas reações dos principais jornais europeus e americanos, como se nada tivesse acontecido, sem revelar ao mundo o tremendo estrago sofrido, fala por si.
Trata-se da maior derrota ocidental para a Rússia desde o fim da era soviética, no final dos anos 1990.
O mundo, desde então, vinha sendo alarmado pela vitória americana, proclamada aos mil ventos, de que a história tinha acabado.
Washington inaugurara nova etapa histórica com o predomínio absoluto do neoliberalismo, a partir dos anos 2000.
O imperialismo absoluto, portanto, não teria mais rival.
Todos que se rendessem a ele e se fizessem subordinados, pronto e acabou.
A nova ordem econômica mundial ditada pelos bancos centrais dos países ocidentais coordenados pelo banco central americano e seus agentes financeiros – os fundos financeiros especulativos – na tarefa de financeirizar a economia global, tinha que continuar seguindo o Consenso de Washington.
O tripé neoliberal – câmbio flutuante, metas inflacionárias e superávit primário – uniformizava, desde os anos 1980, os procedimentos econômicos gerais coordenados pelo FMI e Banco Mundial, o modelo de Bretton Woods, inaugurado no pós-segunda guerra mundial.
Todos teriam que continuar se rendendo às condicionalidades do império, na gerência dos seus empréstimos, por meio dos quais o mecanismo econômico especulativo multiplicaria, ad infinitum, a taxa de lucro via juros altos manipulados por construções elaboradas por bancos centrais e suas teorias econométricas falsamente equilibristas.
Os súditos teriam que seguir o mantra: a inflação somente cai “sustentavelmente” mediante equilíbrio da relação dívida pública x PIB com corte de gastos públicos sociais e privatizações, transferência em massa de riqueza real dos países financeiramente dependentes para os países financeiramente dominantes, que submetem aqueles à eterna especulação financeira etc.
Como a sustentabilidade nunca se realiza por ser mera abstração neoliberal, articulada especulativamente, para produzir inflação, cujo combate requer juro alto, a periferia não consegue sair da armadilha.
Afunda-se, dessa forma, interminavelmente, o desequilíbrio, que requer juros altos, cujas consequências são subdesenvolvimento, desigualdade social sem fim etc.
MILITARIZAÇÃO E GUERRA
E para sustentar esse processo de espoliação interminável, o império espalha pelo mundo, por meio da sua moeda hegemônica, sem lastro real, o dólar, bases militares que impõem aos governos semi capitalistas dependentes periféricos a sua vontade imperial, e c’est fini.
O desastre desse status quo neoliberal veio em 2008 e começou a desorganizar o sistema capitalista rentista-financista como um todo.
Para mantê-lo, a retórica da guerra, das ameaças, da pressão imperialista, teve que se multiplicar.
Sua multiplicação se estendeu por meio da doutrina da expansão do próprio império por meio de guerras e busca do objetivo central: de um lado, acabar com a Rússia; de outro, bloquear a expansão da China, que não caiu, a partir de 2008, no conto imperialista neoliberal, como aconteceu com o Brasil e América Latina.
As duas potências comercial e militar – China e Rússia – acabaram se unindo estrategicamente, a partir de 2022, para evitar a expansão imperialista, em sua especialidade de espalhar, globalmente, guerras por procuração, sendo a principal delas, a armada pela Otan, na Ucrânia, a partir de 2014, com nazificação ucraniana.
Diante do ímpeto ucraniano otanista, nazifascista, a Rússia apressou-se em cuidar de si, super-se-armando, até chegar ao estágio da construção do míssil supersônico Oreshnik que soltou em cima da Otan, em território ucraniano, nesta semana histórica.
Aqui, no Brasil, Biden, em arroubo imperialista havia, há menos de duas semanas, por ocasião da 19ª reunião do G20, autorizado o presidente fantoche ucraniano a atacar a Rússia com armas americanas, monitoradas por profissionais americanos, visto que os profissionais ucranianos não estão preparados para tal tarefa.
Biden estava com medo de deixar a Casa Branca e não ver cumprida sua promessa de guerra sem fim a ser seguida, pela lógica pretensamente irrefutável do capitalismo de guerra, por meio do novo presidente Donald Trump.
HORA DA PAZ NO PÓS-ORESHNIK
Chegara, portanto, o momento crucial para Putin agir com toda a energia possível.
Mandou para cima dos americanos e ingleses a sua poderosa arma e fez picadinho deles.
É nesse estágio atual pós explosão do Oreshnik em cima dos americanos e ingleses, na Ucrânia destruída, que o mundo se encontra.
Estados Unidos e Europa, desde então, encontram-se prostrados.
Vão continuar ameaçando a Rússia com suas armas antiquadas, incapazes de fazer frente ao Oreshnik, ou aceitarão uma paz negociada?
Enfim, o Oreshnik, sem precisar estar equipado com armas nucleares, põe no seu devido lugar as forças americanas e europeias incapazes de enfrentar Putin e obriga-os a sentar na mesa para negociar a paz.
Caso contrário, vão se machucar.