Petra Costa mostrou aqui no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro seu singular Apocalipse nos Trópicos. O longa nos oferece o retrato do bolsonarismo q cresceu graças à associação de Bolsonaro com a parte podre do evangelismo brasileiro.
Silas Malafaia batiza Bolsonaro no Jordão! E se unge ao lugar de mentor espiritual e político de Bolsonaro, quase unificando diversas correntes e igrejas evangélicas pra fazer do Brasil o paraíso do corrupto e àvido Fascismo Divino!
Bolsonaro, com a face serena de quem foi catapultado à condiçao de ” mito” graças à sua inserção nos meios evangélicos, para o qual foi atraído, pela influência da sua Micheque. Foi então, por sua vez, ungido ao lugar de comandante supremo do fascismo divino, em tempos de webianas mentiras – fake news – que se alastram pelos celulares da gigantesca rede rede bolsonarista. À maneira de Goebbels, a mentira foi novamente alçada à condição de liberdade de expressão. A velha mentira Goebbeliana passou a ser pregada em púlpitos de certo evangelismo, por pastores bilionários como Silas Malafaia!
Petra Costa, mais uma vez assume a primeira pessoa e narra em tom quase intimista, como quem fala ao pé do ouvido, as loucuras do Bozofascismo divino!
Também vai longe e encontra as origens remotas deste Fascismo Divino na América do Norte, mas que hoje se espraia feito fogo mundo afora, oprimindo religiosamente e incendiando politicamente os pobres miseráveis que o abraçam!
O Brasil ainda está pagando as consequências sociais, ambientais e políticas destes tempos obscuros.
Não é à toa que a Sala Vladimir Carvalho do Cine Brasília lotada gritava ao final: Anistia Não!
Bolsonarismo + evangelismo = bolsofascismo divino.
Esta equação Petra Costa formula e nos ajuda a entender.