Foto Rede 98
Fortalece a democracia e as pautas de esquerda, comprometidas com o desenvolvimentismo tocado pelo presidente Lula com valorização do social relativamente ao econômico, a vitória do deputado Glauber Braga contra a ultra direita fascista que queria destruir sua carreira política.
O ataque parlamentar golpista, antidemocrático da ultradireita bolsonarista, trumpista, negacionista queria calar as denúncias de Glauber Braga(PSOL-RJ): a corrupção que representa o escândalo das emendas parlamentares, subversivas em relação ao modelo presidencialista constitucional, para substituí-lo pelo semipresidencialismo golpista inconstitucional.
As emendas parlamentares, como mostra a realidade, não passam de golpe parlamentar da maioria conservadora de direita e ultradireita que domina o Congresso na sua tarefa de dificultar a governabilidade lulista, atuando em tabelinha, com o mercado financeiro.
O objetivo dessa parceria é dificultar a tramitação de projetos desenvolvimentistas, distributivos de renda, no Congresso, objetivando aprofundar ajuste fiscal que só favorece a Faria Lima, o templo da financeirização econômica nacional.
A tabelinha Congresso corrupto de direita e ultradireita-Faria Lima visa, sobretudo, sustentar juro alto, especulativo, prejudicial às atividades produtivas, jogadas, compulsoriamente, na jogatina rentista para sustentar taxa de lucro cadente na produção e no consumo.
ROLANDO LERO
O Congresso de direita está, com sua pretensão parlamentarista, semipresidencialista, em aliança com o mercado financeiro, enrolando o governo.
Seu objetivo é ganhar tempo, esticando negociações para não se chegar a nenhuma conclusão, de modo a manter intacto o austericídio fiscal neoliberal, exigido pela Faria Lima.
É a forma dos congressistas antinacionalistas, direitistas, de garantir privilégios do sistema financeiro, enquanto mantém estrutura econômica e social, que impõe sacrifício à população, aprofundando concentração de renda e desigualdade social, barreira aos investimentos, ao proteger instituição conservadora a serviço da elite nacional.
O terceiro mandato de Lula vive o 18 de Brumário de Bonaparte, descrito genialmente por Marx: manda um parlamentarismo corrupto impondo-se ao executivo que se transforma em fantasma abstrato.
GOLPE DO SUPERÁVIT PRIMÁRIO NO CONGRESSO
A greve de fome do deputado Glauber aclara a verdade escondida: o Congresso de direita dá o golpe permanente na população ao adiar debate e votação sobre a taxação dos ricos em favor dos mais pobres e de uma classe média precarizada.
Vigora a corrupção ideológica paga com emendas parlamentares.
A direita e a ultradireita tupiniquim empurram com a barriga o projeto de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, enquanto atende a voz do mercado contrária à taxação dos que estão se enriquecendo sem trabalhar na jogatina financeira do Cassino Brasil.
A elite conservadora não quer pagar imposto nem das atividades do Cassino Brasil em que se transformou o Congresso Nacional.
Julga-se como direito natural a nefasta riqueza acumulada na especulação, enquanto as atividades produtivas ficam emperradas na taxa de juro Selic de 14,25% ao ano.
O jurismo esquizofrênico especulativo inviabiliza desenvolvimento sustentável com melhor distribuição da renda nacional.
O modelo econômico financeiro determinado pela Faria Lima de imposição do superavit primário de 0,5% do PIB em 2026 é o golpe da ultradireita no governo Lula para tentar inviabilizar sua reeleição.
Lula está prisioneiro do mercado financeiro e do Congresso a serviço da Faria Lima para manter sua lei, ou seja, o status quo neoliberal, na base da corrupção das emendas parlamentares, denunciadas por Glauber Braga.
É o reinado da concentração da renda e da desigualdade social.
O preço pago por esse status quo financeiro são as bilionárias emendas, que não sofrem ataques dos neoliberais, por ser adequadas aos interesses deles, voltados a minar o presidencialismo, barrando a governabilidade lulista.
CORRUPÇÃO PARLAMENTAR E DÉFICIT FISCAL
Para atender as emendas parlamentares, que são nada mais nada menos que fonte de corrupção que aprofunda o déficit fiscal, o governo se auto anula no exercício do poder republicano.
As pautas desenvolvimentistas prometidas pelo presidente durante a campanha eleitoral foram interrompidas sob pressão do semipresidencialismo inconstitucional que aprofunda déficit primário e força a Faria Lima a defender o seu oposto, o superávit primário.
Superávit fiscal é a tirania do capital sobre o trabalho.
A greve de fome de Glauber Braga – sempre associado a Glauber Rocha, o revolucionário baiano do Cinema Novo – desnuda a realidade, encoberta pela corrupção das emendas parlamentares comandada pelo poder financeiro associado ao Centrão.
GLAUBER IMPLODE O CENTRÃO
O objetivo do Congresso antipopular, coordenado ideologicamente pelo Centrão, braço da Faria Lima no parlamento, é derrotar Lula em 2026.
O projeto da Anistia tem caráter essencialmente político: atrapalhar a agenda desenvolvimentista do presidente Lula, arma para ganhar a eleição de 2026.
O Centrão rachou o governo: aliados de direita assinam o projeto de anistia e confundem o interesse do governo com o deles.
A direita e a ultradireita, conjugadas no Centrão, querem que Lula chegue na disputa eleitoral sem armas, apenas, com passivos, tipo inflação e expansão da violência, que, afinal, decorrem da agenda não de Lula, mas do Congresso que barra as reformas sociais, inviabilizando sustentabilidade econômica.
Desnudando a falsidade e a hipocrisia do Congresso reacionário e conservador, patrocinador do golpe neoliberal de 2016, a greve de fome politicamente vitoriosa de Glauber impulsiona a pauta de esquerda como bandeira ideológica para disputa eleitoral em meio ao caos global do sistema capitalista ocidental.