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No Adeus ao Ano Velho, a Esperança Pela (Re)Construção do Brasil

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O ano de 2024 está chegando ao fim e as possibilidades do governo brasileiro se libertar das armadilhas do rentismo e superar as restrições impostas pela limitação de gastos estabelecida pelo mercado financeiro, parecem estar cada vez mais distantes (ver aqui, aqui e aqui).

Os absurdos e elevados juros sobre a dívida pública e a ausência de uma efetiva auditoria, têm mantido o orçamento público brasileiro refém de custos financeiros desproporcionais – e esse insensato arcabouço fiscal, verdadeiro calabouço que impede o pleno desenvolvimento nacional:

  • Restringe investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura;
  • Limitando a capacidade do Estado Brasileiro de promover, a contento, o nosso crescimento econômico em benefício do povo que deveria representar.

Hoje, quase metade do orçamento nacional é comprometido com os interesses dos rentistas, e o vigente “modelo de responsabilidade fiscal”, apenas beneficia os usurários financistas – enquanto as necessidades do povo estão sendo negligenciadas.

Romper com esse modelo, que privilegia a criação fictícia de capital:

  • Significa iniciar um processo de organização e implementação de um projeto de desenvolvimento nacional, sustentável e inclusivo;
  • Requer o estabelecimento do alinhamento da política monetária com a realidade produtiva do Brasil;
  • E exige uma atuação incisiva do governo sobre o peso dos juros sobre a dívida pública, promovendo a redução imediata e progressiva da Taxa de Juros – estimulando, assim, a economia real do país.

Essa transformação depende de coragem política, de planejamento técnico e muita mobilização social:

Portanto, como as bases estruturantes para a criação de um ciclo virtuoso, pujante e permanente de crescimento, depende essencialmente da força motriz do Estado e da decisiva ação que este precisa ter no processo de organização de um projeto de desenvolvimento nacional, as questões que se apresentam, são:

  • Temos ou teremos força e capacidade política e de mobilização, para nos libertarmos das amarras que nos prendem ao velho Brasil, subserviente e submetido aos interesses externos e alheio às necessidades do nosso povo?;
  • E, efetivamente livres dessas amarras, conseguiremos restituir decididamente no nosso país um ambiente de prosperidade pautado pelas premissas da justiça social, da valorização do trabalho e da justa distribuição da renda com aqueles que realmente a produzem, os trabalhadores brasileiros? 

Só nos resta uma alternativa, contagiados pelo sentimento de esperanças que a iminente chegada de um novo ano propicia, lutar para que a plutocracia, conforme as palavras de Lula, não consiga banir de vez o povo do orçamento público:

Enfim, no adeus ao ano velho, não esquecer a luta pela (re)construção da felicidade do nosso povo e a (re)condução da capacidade do Brasil de prover o bem-estar para toda a nossa gente. Afinal, como declarou Getúlio, “foi-se a época em que a escrituração de nossas obrigações se fazia no estrangeiro, confiada a bancos e intermediários… e suas soluções fáceis e vantajosas”, mas nunca para nós!

Feliz Ano Novo e vamos à luta!

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