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Merval Pereira E O “Cavalo de Pau”: A Vergonhosa Agenda Antissocial dos Financistas

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Arecente matéria escrita por Merval Pereira, porta-voz dos Marinhos, os principais representantes do imperialismo na mídia nacional, não faz cerimônia e não esconde a vergonhosa agenda Antissocial do mercado financeiro ao propor um “cavalo-de-pau” na política econômica do país.

A matéria carrega uma simbologia intimidadora, incompatível com os ainda tão poucos avanços democráticos e sociais que o Brasil tem experimentado, e foi apresentada em um contexto que nem de longe pode ser apontado como de crise econômica, como tenta sugerir:

  • O discurso propositadamente feito para ganhar espaço na grande mídia, historicamente contrária ao desenvolvimento nacional soberano, não se trata de um debate técnico sobre economia;
  • Mas, sim, de uma campanha política disfarçada de análise “clamando por responsabilidade fiscal”, reivindicada por aqueles que mais se beneficiam de políticas governamentais, isenções tributárias bilionárias, etc;
  • E, ainda assim, fingem não enxergar os atuais resultados positivos da economia brasileira e exigem o sacrifício do bem-estar social do povo, em busca de abocanhar fatias ainda maiores do orçamento público nacional e garantir renda para transferir ao setor financeiro, onde são fixadas as despesas com juros, correção e amortização da dívida pública, criminosamente imposta e inflada pelo imperialismo.

Portanto, muito além do que quer “deixar transparecer” ou “camuflar”, na verdade a matéria escancara que, para a subserviente e culturalmente cooptada classe dominante brasileira, nem mesmo a atual composição extremamente à direita do congresso nacional e o alargamento do espectro das alianças estabelecidas em 2022, estão servindo mais aos interesses do denominado mercado financeiro.

O verdadeiro vale tudo feito para ganhar as eleições de 2022, que incluiu o conservador privatista Alckmin como vice-presidente e garantiu as condições para que continuasse a se cumprir o papel de vassalagem sempre exercido pelas falsas lideranças do país, e, assim, o imperialismo pudesse continuar tranquilamente no comando da sua “maior fazenda extrativista” – que é o que hoje representa o Brasil na configuração geopolítica mundial – já não serve mais:

  • O porta-voz do apocalipse na Globo coloca, quase que abertamente, até a possibilidade de golpe como opção;
  • Simplesmente para aprofundar, ainda mais, a agenda das reformas neoliberais de privatização de ativos importantes do Brasil e de precarização do trabalho e exploração dos trabalhadores brasileiros;
  • Abrindo todas as possibilidades para a formação de uma governança ainda mais entreguista, oferecida aos nossos verdugos, através da desprezível função para a qual esse tipo de pessoas são encarregados, capitães do mato em pleno século XXI.

Sob essa batuta, o Brasil esqueceu a economia do desenvolvimento faz tempo e a Faria Lima, que não aceita dividir os “frutos da prosperidade” com a população, prefere um modelo de economia que prioriza cortes sociais, concentração de renda e subserviência aos interesses internacionais, mesmo que isso custe o futuro do país: lucrando com a fome e o endividamento da população.

Enfim, precisamos de um projeto de país soberano, que valorize nosso povo e priorize o bem-estar coletivo, acima dos lucros de uma minoria. É hora de deixar claro que a democracia e os avanços sociais, não apenas precisam ser defendidos, mas serem permanentes, sendo essa a guinada que precisa ser dada no país.

Discursos como esse e outros, de Mervais e tais, não podem mais ganhar espaço no Brasil. Não condizem com uma ideia de mundo desejável, de uma civilização respeitável e, principalmente, não se encaixam nos parâmetros da necessária luta pela libertação da nossa condição permanente de dependência e limitação do nosso pleno desenvolvimento e configuração de um Estado Nacional Brasileiro do qual todos possamos nos orgulhar: soberano e que priorize a integração nacional e a justa distribuição da riqueza aqui produzida.

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