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Nova Missão De Putin 

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Crueldade de morte!

Depois de promover contra os ucranianos uma guerra híbrida, fascista, empenhando a Otan numa cruzada suicida, pois seu propósito era destruir a Rússia, missão para a qual fracassou, agora, Estados Unidos cobram 500 bilhões de dólar de indenização, em forma de extração de terras raras, de um povo que morre de fome.

A missão de Putin, então, é salvar a Ucrânia da destruição pelo ocidente neoliberal colonialista.

O contato telefônico, que durou 90 minutos, de Donald Trump a Vladimir Putin, para iniciar conversas de paz, a fim de terminar a guerra na Ucrânia, marca uma nova etapa histórica.

Ele comporta várias interpretações, mas uma é fundamental: o reconhecimento de que a Rússia foi à guerra de forma preventiva, para se proteger, garantindo soberania.

Kiev, sob domínio dos fascistas, que haviam derrubado governo ucraniano democrático, com apoio da Otan-EUA, empenhou-se em atacar indiscriminadamente territórios no país, dominado culturalmente, por populações russas.

O ocidente, em sua ânsia de dominação política, tinha o propósito, com o qual a Rússia não concordava, de levar a Ucrânia para a Otan, como país integrante da União Europeia.

Não escutou as razões russas de resistir à dominação geopolítica ocidental anglo-saxã, estimulada por Washington, de insistir no avanço para o leste a qualquer custo.

ETERNO MEDO DO COMUNISMO

O medo americano crônico de que um dia renasça na Rússia o espírito soviético socialista, etapa necessária à construção da sociedade comunista, não deixa os Estados Unidos sossegados.

É o motivo para manter o estado de guerra ocidental que alimenta o capitalismo financeirizado que perdeu a produtividade para a China aliada da Rússia, na batalha da Ucrânia.

Sem a guerra, o capitalismo, na fase superior do imperialismo colonialista, como se verifica na Faixa de Gaza, empenhado em exterminar os palestinos, não sobrevive.

Os falcões da guerra insistem em manter a humanidade na pré-história.

Porém, Putin venceu a parada, derrotando as forças da Otan.

Trump, ao ligar para o líder russo, reconhece o óbvio: não dá para vencer a Rússia pelas armas, visto que ela alcançou a excelência da produtividade nuclear destrutiva, se preciso, contra seus adversários.

A rendição pré-anunciada, envergonhada de Trump, escondida por trás da arrogância imperialista não mais hegemônica, marca o início de uma nova era.

NOVO TRATADO DE VERSAILLES LEVARIA À URSS?

O império, no entanto, não dá o braço a torcer: insiste em roubar dos ucranianos 500 bilhões de dólares em riqueza mineral.

Essa pretensão absurda soa como novo Tratado de Versailles, quando os aliados, depois da primeira guerra mundial, de 1914, tentaram extrair da Alemanha o impossível em indenizações impagáveis, que levaram Hitler ao poder.

Trump – novo Hitler? – tenta, dessa forma, dar continuidade à guerra a despeito de concluir uma paz enjambrada de cinismo e brutalidade.

Putin, claro, não vai aceitar, e tem força para isso.

As incertezas continuam.

Assim como a Rússia resistiu vitoriosamente para impedir a anexação da Ucrânia pela Otan, ela, certamente, irá resistir ao roubo de 500 bilhões de dólares das terras ucranianas, numa clara manifestação do imperialismo colonial em decadência.

Afinal, a Ucrânia é extensão da Rússia, que Lênin concedeu como parte das negociações para construir a União das Repúblicas Soviéticas.

Trump, ao insistir nessa insensatez, poderia ou não contribuir para o renascimento da URSS?

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