Antes de cruzar a av. niemeyer e adentrar na aquarela n° 75, ajuntou ele todo arisco os restos do carnaval..
Bem sagaz. Apossou se dos desfiles da são clemente e da união da ilha que logo viu desposados sobre o betume. A armação de feltro, clara e evidente, as arestas de aço, o estofado fosco denim. Pensou. o velho barraco nas margens do São Conrado ganhara agora nova forma. Dissimulado retrátil.
E todo bêbado bravou: extra, extra! religaram as motrizes do samba condutor. A fábrica febril aprovisionou o seu sonho marginal. Painel alcalino, clarão de gamas, reflexão no poço polarizado. Não se viu mais ninguém por aquelas ruas da quarta de cinzas e a queima de baco se prolongaria pela semana toda.
Digladiando sobre quadro alumínio enferrujado, ruminando esforços, combalido arquiteto de labor cantagalo. Retina de gastas dioptrias, exalava melanina sobre o pátio. Não houvera ninguém para ver suas seleções qualitativas nem seu escopo de trabalho. Exímio entendedor das texturas, exímio experienciador das temperaturas. A sua engenharia signal esboçou o desenho, final. E seguiu até o pé do morro. que não haveria de ser Cantagalo. não em instâncias cartesianas. Cantagalo era na subida do morro, em seus joelhos, não no pé. Poupou-se joelhos o simples destino. Sobrou energia para fumo e espasmos. abarrotado a sua wanderer, três viagens serviram. Deitou. Debruçado sobre o encosto de adobe deixou os raios solares queimarem. E então. O som aquoso, sépsia virgem, latidos do kitler misturado, odor na roda obaluaê. Emergiu. decidiu então pelo painel retrátil e o recorte do estofado. postergou demais labores. Otimizou o estoque, como grande planejador. Preparou o descarte, como fez apoteose. Então um gole de sagatiba. E mais um fumo. Ao lado, aumentariam o som de roda. Estava pronto para o espetáculo. Eternizaria com refratário e ordinário latão de zinco.