No acordo da AGU com a Eletrobrás, trocaram 47 por cento do capital acionário por 3 assentos, dentre 10, no Conselho de Administração e, pior ainda, mantendo o limite de voto em dez por cento. Um atentado à aritmética elementar e ao direito de propriedade das ações detidas pela União.
Como desgraça pouca é bobagem, liberaram a Eletrobrás de aportar recursos necessários para a conclusão de Angra 3 da Eletronuclear, fazendo a alegria do trio que perpetrou a fraude trilionária nas Lojas Americanas.
Todas essas benemerências em troca de pífios 2,4 bilhões pra ampliar a vida útil da vetusta Angra 1, contra a obrigação original da Eletrobrás de aportar 20 bilhões na conclusão da usina de Angra 3, segundo estimativa do BNDES.