Morei nos Estados Unidos quando o governo Joe Biden decidiu que sua guerra seria contra a Rússia. Vou então contar o que merece ser dito…
Biden contratou um palhaço apoiado por nazistas para fazer o serviço sujo e jogar a Rússia numa guerra. Sim, o que escrevi não é figura de linguagem. Zelenski era um comediante de quinta categoria que foi alçado ao poder como um “caçador de marajás”, um “justiceiro contra a corrupção”. Ou seja, uma mistura de Danilo Gentili, Fernando Collor e Sérgio Moro num único paspalho.
No poder, Zelenski fez um governo extremamente corrupto e não tardou para que seu nome aparecesse entre aqueles tinham recebido dinheiro de origem não declarada em paraíso fiscal. Mas Biden tinha a solução: transformar um bandido em herói, desde que ele sujasse as mãos em nome dos interesses imperialistas estadunidenses.
A Rússia não queria a guerra. Ou melhor dizendo, o governo Putin não a queria. A esquerda russa, sob a liderança do Partido Comunista, pedia uma reação mais dura desde o golpe de 2014 para conter o avanço nazista e proteger a população insurgente em Donetsky e Lughansk. Mas isso só aconteceu quando o palhaço de Biden entrou em cena.
A isca era provocar a Rússia, de modo que a invasão fosse inevitável. Zelenski deu todos os motivos, ameaçando entrar na OTAN, retomar o programa nuclear, atacar a população do Donbass, seguir com os laboratórios de armas químicas e biológicas do filho de Biden, até que… A Rússia reagiu.
Nessa época o que vi nos Estados Unidos? A maior lavagem cerebral que jamais pude imaginar. Uma demonização completa da Rússia, uma santificação do palhaço Zelenski, campanhas em todos os supermercados e até em aplicativos de Uber com faixas de “ajude a Ucrânia”. A mídia estadunidense ficava 24h por dia demonizando tudo o que fosse russo, de Dostoiévski ao balé Bolshoi.
Naquele momento percebi que não conseguiria viver lá. Por sorte isso me aconteceu na época da guerra da Ucrânia porque se fosse na segunda guerra de Biden, a da Palestina, minha revolta teria sido ainda maior. Afinal, a Rússia pode se defender mas os palestinos, não.
Não tardou para Zelenski se tornar ditador. Ele fechou partidos e imprensa de oposição, não convocou eleições e ainda deixou nazistas participarem livremente dos governos nacional e locais. Mas isso não importava porque ele estava enfrentando a terrível Rússia de Tchaikovsky e Gagarin. O irônico é que chamavam Putin de ditador, quando ele ao menos se deu ao trabalho de chamar eleições. Já o “democrata” Zelenski dava entrevista na mídia para justificar a importância de seus nazistas cheirosos na guerra contra o “mal maior”.
Agora, fim de jogo. Biden vai apodrecer na sua senilidade, seu filho vai pagar por seus crimes e toda a quadrilha do Partido Democrata que usou e abusou da Ucrânia está desmoralizada. No seu lugar, entra a quadrilha de Donald Trump, que agora quer roubar o que restou da Ucrânia, cobrando a fatura do dinheiro que foi despejado lá e que o regime corrupto de Zelenski mandou pros paraísos fiscais.
Lata do lixo pra Zelenski. Nem Luciano Huck foi capaz de salvar a imagem do palhaço que virou ditador num campo florido de nazistas. Tenho vontade de voltar pros Estados Unidos só pra perguntar pra quem me cancelou por não apoiar a guerra de Biden na Ucrânia se agora se convenceu de que foi enganado. Mas no fundo sempre soube que a chateação não era por isso. Era porque desde o fim da Guerra Fria, ninguém entrava em guerra sem a autorização dos Estados Unidos.
Agora que o mundo se tornou multipolar, isso acabou. A Europa se tornou irrelevante e a Rússia demonstrou que ninguém precisa mais depender dos Estados Unidos pra nada. Trump apenas verbaliza o que todo mundo já sabe: America is not great anymore. E Zelenski? Aproveite seus últimos dias antes do novo tribunal de Nuremberg.