O recente escândalo envolvendo fraudes bilionárias no INSS teve origem no governo golpista de Temer e prosperou durante o (des)governo Bolsonaro — mais uma herança maldita de um período marcado pelo desmonte institucional, sabotagem das instituições públicas e total ausência de compromisso com o Estado e o Povo Brasileiro.
Trata-se de um esquema que desviava recursos de aposentadorias e benefícios previdenciários justamente quando as estruturas de fiscalização foram enfraquecidas e órgãos como a CGU e o próprio INSS foram sucateados — entre 2016 e 2022, período em que:
- A máquina pública foi tratada como inimiga;
- Servidores foram hostilizados;
- E os controles internos foram desmontados em nome de uma agenda ideológica que flertava com o caos.
Além disso, em função desse legado destrutivo deixado de forma ainda mais contundente por Bolsonaro, o Brasil também colhe, até hoje, os frutos amargos de:
- Uma pandemia tratada com negacionismo e irresponsabilidade, que custou centenas de milhares de vidas e expôs o desprezo do ex-presidente pela ciência e pela saúde pública;
- Uma economia devastada, com inflação alta, desemprego, arrocho salarial e desindustrialização acelerada;
- Um desmonte ambiental sem precedentes, que levou o Brasil à beira do colapso climático e manchou a imagem do país no exterior;
- E uma tentativa de golpe de Estado, com ataques à democracia, estímulo à desinformação e incitação à violência política.
Enfim, uma verdadeira cultura de impunidade e aparelhamento do Estado, que estimulou esquemas como o das joias da presidência, os orçamentos secretos e os gabinetes do ódio.
Diante desse cenário, é preciso reconhecer que o governo Lula está reconstruindo, tijolo por tijolo, aquilo que foi destruído — e a descoberta do esquema no INSS é fruto do fortalecimento da Polícia Federal, da CGU e do compromisso real com a transparência do atual governo:
- As operações estão sendo realizadas;
- Os responsáveis estão sendo punidos;
- E medidas estão sendo tomadas para impedir que isso se repita.
O Brasil precisa, mais do que nunca, de estabilidade, reconstrução institucional e compromisso com o bem comum:
- E é exatamente isso que o atual governo vem fazendo;
- Mesmo diante de uma oposição que insiste em esconder seu próprio passado.
Ao contrário das enxurradas de fake news que a direita e a extrema direita já estão espalhando — e continuarão a espalhar — o que estamos vendo não é o retorno da corrupção, mas sim o retorno do combate à corrupção. E isso, por si só, já diz muito.
É preciso ter clareza de que o que está em jogo não é apenas a apuração de um esquema criminoso, mas o modelo de país que queremos:
- Um Brasil onde os corruptos se escondem atrás do discurso moralista enquanto desmontam o Estado por dentro – vestindo a camisa (verde e amarela) da seleção de futebol e ostentando a bandeira nacional;
- Ou um Brasil onde as instituições funcionam, os desvios são investigados e os responsáveis, punidos — doa a quem doer.
O Brasil merece — e precisa — de um governo que, em vez de facilitar a corrupção ou esconder a sujeira debaixo do tapete, age para expor os esquemas, punir os culpados e reconstruir a confiança nas instituições públicas — com coragem, verdade e compromisso com o povo:
- A recente descoberta da fraude no INSS é prova de que, no Governo Lula, os órgãos de controle estão atentos, atuantes e novamente a serviço do povo (ver aqui );
- E há uma clara iniciativa para combater com firmeza aquilo que outros governos facilitaram, promoveram e/ou fingiram não ver.
A reconstrução do Brasil passa, necessariamente, pela memória. Não podemos esquecer quem tentou vender o país a preço de banana, quem flertou com o autoritarismo e quem preferiu o caos à democracia.
A verdade histórica está vindo à tona, mesmo diante das tentativas de submergi-la sob um mar de mentiras, narrativas distorcidas e manipulações. Mais do que promessas vazias, o Brasil precisa de ações concretas — e de um governo que não tema a verdade, mas que a use como base para reconstruir o futuro.
O combate à corrupção de verdade não se faz com discursos falsos e inflamados, mas com instituições fortes, transparência e responsabilidade pública: no fundamental e decisivo trabalho de reconstrução do Brasil não podemos esquecer de lembrar quem age para tentar destruí-lo e quem atua para reerguê-lo.