O crescimento de 10,7% da renda do trabalho dos 40% mais pobres em 2024 é uma conquista que precisa ser celebrada:
- Esse ritmo, 50% superior ao registrado entre os mais ricos, é resultado de uma escolha política clara – colocar o trabalhador no centro da estratégia econômica;
- Mais do que um número, é a demonstração concreta de que, quando há vontade política, é possível recuperar a dignidade do povo e reduzir as abissais desigualdades sociais que marcam o Brasil.
Esse avanço se torna ainda mais significativo quando lembramos o legado devastador dos governos de Temer e Bolsonaro:
- Temer rasgou direitos históricos com a reforma trabalhista, precarizando o emprego e esmagando os salários;
- Bolsonaro aprofundou a tragédia, desmontando políticas sociais, atacando o salário mínimo e entregando o país ao rentismo — enquanto milhões mergulhavam na pobreza e no desespero.
Entre 2016 e 2022, os trabalhadores perderam renda, direitos e esperança. O Estado foi capturado pelos interesses do mercado financeiro, e a maioria da população foi empurrada para a informalidade e a insegurança.
A eleição de Lula, em 2022, representou a retomada de um projeto nacional comprometido com a valorização do trabalho, o combate à fome e a inclusão social:
- A revalorização do salário mínimo, a volta do Bolsa Família fortalecido, o novo PAC e os investimentos públicos recolocaram o Brasil no caminho da reconstrução;
- E os frutos já aparecem com aumento da renda, queda do desemprego e a retomada do crescimento.
No entanto, apesar desses avanços, é fundamental reconhecer – o país ainda continua manietado pelas amarras do neoliberalismo:
- A autonomia do Banco Central, a obsessão pelo ajuste fiscal e a política criminosa de juros escandalosamente altos continuam a beneficiar uma minoria;
- E a sufocar o imenso potencial de desenvolvimento nacional.
O rentismo, sustentado por taxas de juros que enriquecem banqueiros enquanto asfixiam trabalhadores e empresários, permanece como o maior entrave ao futuro do Brasil e, sem romper essa lógica perversa, o crescimento será limitado e a justiça social, incompleta:
- As conquistas de 2024 mostram que a transformação é possível, mas, para mudar de verdade, é preciso coragem;
- Coragem para enfrentar o poder do capital financeiro, desmontar o aparato neoliberal – que ainda sequestra o Estado brasileiro – e recolocar a Soberania Nacional acima dos interesses do mercado.
Só com um Estado forte, democrático e comprometido com o povo, poderemos consolidar as conquistas recentes e abrir um novo ciclo de prosperidade, igualdade e esperança – com a valorização do trabalho e dos trabalhadores como base para o desenvolvimento nacional.
A hora é agora: romper as algemas do rentismo, libertar o Brasil do neoliberalismo e construir um País Justo, Soberano e Para Todos.