ILUMINADO DIA DO FERROVIÁRIO
Venho aqui reverenciar o Grande Barão de Mauá, visionário que transcendeu seu tempo ao compreender que a verdadeira independência nacional se constrói sobre desenvolvimento industrial, infraestrutura moderna e dignidade do trabalho.
Em uma época de economia primário-exportadora, Mauá ousou implementar um projeto integrado de nação: construiu a primeira ferrovia brasileira em 1854, fundou um banco que fomentava o desenvolvimento, estabeleceu indústrias que criavam “conteúdo nacional” avant la lettre, conceito que sequer existia, mas já o vivia e defendeu o trabalho assalariado quando o país ainda era escravocrata.
Sua genialidade residia na articulação entre capital e inovação, entendendo que ferrovias, indústrias, bancos e trabalho livre eram componentes interdependentes de um mesmo projeto civilizatório.
Hoje, seu legado não convida à celebração nostálgica, mas à reinvenção de seu projeto para o século XXI – um Brasil que agrega valor à produção, desenvolve tecnologias próprias e valoriza seus trabalhadores.
Barão de Mauá, PRESENTE!
Não como mera figura histórica, mas como inspiração viva para um projeto nacional que una, como ele soube fazer, “dinheiro e ideias” a serviço de um Brasil próspero, justo e soberano, interligado por transportes eficientes que promovam verdadeira integração nacional e desenvolvimento econômico sustentável.
Prof. Roberto Willians