Neste Dia das Mães, queremos celebrar não apenas o amor incondicional que une mães e filhos, mas também a coragem silenciosa, a força transformadora e a dignidade incansável que tantas mulheres carregam consigo — como fez Pelágia Nilovna, a inesquecível mãe retratada por Máximo Gorki.
Na obra, Pelágia começa como a maioria das mulheres do seu tempo e também dos dias atuais, esmagada pelas durezas da vida e silenciada — calada pela opressão.
Mas, ao ver seu filho se levantar contra a injustiça, ela tem uma epifania — uma verdadeira revelação em termos filosóficos:
- Descobre que ser mãe vai além do cuidado íntimo;
- É também lutar por um mundo em que seus filhos possam viver com liberdade, justiça e dignidade;
- E se torna, então, símbolo de resistência, de ternura revolucionária, de amor que se transforma em ação.
Assim são muitas mães brasileiras: enfrentam jornadas duplas e triplas, criam seus filhos com pouco, mas com tudo o que realmente importa — afeto, valores e coragem.
São mães que educam na esperança, que protegem com firmeza, que sonham um futuro melhor mesmo quando a realidade insiste em ser dura:
- Mães que não se curvam ao medo, mas que, como Pelágia, encontram em cada passo dos filhos o impulso para seguir em frente;
- E em cada injustiça, a faísca para lutar.
Neste dia, homenageamos essas mulheres que, com mãos calejadas e corações imensos, constroem o amanhã. Que ensinam que amar também é resistir, e que a maior revolução é acreditar — e lutar — por dias melhores.
Feliz Dia das Mães. Às mães da vida e da esperança, o nosso mais profundo respeito e gratidão.