O Brasil dá um passo crucial para garantir sua soberania e autonomia tecnológica ao manter a Avibras, uma das mais importantes empresas da indústria de defesa nacional, sob controle brasileiro:
- Trata-se de uma decisão estratégica que protege não apenas ativos tecnológicos de alto valor;
- Mas reafirma o compromisso do Governo Lula com o fortalecimento do Estado e com o desenvolvimento autônomo do país.
A Avibras, com sede em São José dos Campos (SP), é referência mundial em tecnologia de defesa:
- Entre seus projetos mais relevantes estão o sistema ASTROS 2020 — um dos mais sofisticados lançadores de foguetes e mísseis do mundo;
- E o míssil de cruzeiro MTC-300, com alcance de 300 km, integrando o programa estratégico do Exército Brasileiro.
A empresa emprega diretamente cerca de 1.500 trabalhadores altamente qualificados e gera milhares de empregos indiretos em sua cadeia produtiva.
Diante das dificuldades financeiras enfrentadas pela companhia, empresas estrangeiras — como a australiana DefendTex e a estatal chinesa Norinco — chegaram a apresentar propostas de aquisição. Isso acendeu um alerta:
- Permitir a venda da Avibras ao capital externo seria abrir mão de uma das poucas empresas brasileiras com capacidade autônoma de desenvolver e produzir tecnologia militar de ponta;
- E seria um retrocesso inadmissível para um país que almeja protagonismo internacional e independência estratégica.
Neste cenário, o Governo do Presidente Lula agiu com visão, coragem e responsabilidade:
- Com apoio técnico e financeiro do BNDES, foram articuladas medidas para impedir a desnacionalização da empresa e garantir sua reestruturação sob controle brasileiro;
- Inclusive com a possibilidade de estatização parcial ou total.
Uma decisão acertada, que rompe com a lógica entreguista do passado recente e recoloca o Brasil na rota da soberania produtiva:
- Manter a Avibras sob controle nacional é preservar o futuro;
- E assegurar que o país continue desenvolvendo tecnologias críticas, gerando empregos de alto valor agregado e fortalecendo sua capacidade de defesa sem depender de potências estrangeiras.
Essa conquista precisa ser reconhecida. Ela é fruto direto da reorientação política promovida pelo governo Lula, e faz parte do eixo central da reindustrialização do país, do fortalecimento do Estado e da recuperação da capacidade nacional de planejamento e investimento:
- O Brasil está voltando a pensar grande;
- E a defesa da Avibras é um exemplo claro de que soberania não se terceiriza.
Se o país quiser ser respeitado no cenário global, precisa dominar suas tecnologias estratégicas, proteger sua base industrial e investir na inteligência e no trabalho do seu povo.
Mas não se pode parar por aí, é preciso investir em outros setores estratégicos, com a mesma ousadia e convicção:
- A defesa da Avibras deve ser o primeiro de muitos passos em direção a uma nova era de soberania nacional;
- O petróleo, a energia, semicondutores, agricultura, biotecnologia e inteligência artificial também precisam estar sob o comando dos interesses do povo brasileiro — e não à mercê de interesses estrangeiros ou do mercado financeiro.
O Brasil precisa recuperar sua capacidade de sonhar grande, de planejar o futuro com audácia e de construir uma nação forte, justa e independente: isso exige coragem política, vontade popular e um projeto de país que coloque a soberania, o trabalho e a ciência no centro das decisões estratégicas.
Dizer ao mundo, com todas as letras, que o nosso destino será decidido aqui. Soberania não se vende — e o futuro do país se constrói com dignidade, inteligência e coragem em benefício do seu Povo.