Quem me dera, ó minha gente, desse chão tão varonil, brotasse, tempo presente, a pura alma do Brasil.
Do Erê, que dança livre, ao Encantado Guia Ancestral, com o sopro forte dos ventos, ninguém se cala perante o mal.
Por trás de gestos de gentileza e do saber em movimento, o Erê planta o futuro, e então Mais Velho, o livramento.
Eis que o tambor da esperança, ressoa alto — em comunhão, chamando à luta e ao sonho vivo o espírito livre dessa Nação!
E com o Erê, Mais Velho à frente, vai se abrindo a direção de um Brasil que nasce novo, já sem algemas ou traição.
O Erê sorri, o Encantado vela — o tempo velho já se desfaz.
E o novo tempo, em equidade, se ergue agora — entre iguais.
Na gira o povo, agora em marcha, livre e erguido por sua grandeza, agora dono do próprio chão, com o Erê, com o Encantado e todo o Povo em comunhão.