Sempre tem uma mulher na vida da gente. E se não tivesse? Se não tivesse, o Inferno era aqui
Deus é bom o tempo todo. Sempre tem uma mulher na vida da gente.
Mãe (né, Janira?), filha, neta, mulher, noiva, namorada.
Irmã (né, Ester?), prima, tia, sobrinha, cunhada, sogra, madrinha, afilhada.
Professora, aluna, diretora, merendeira, secretária, patrona, paraninfa.
Amiga, vizinha.
Colega de trabalho, sócia, diretora, presidente.
Optometrista, enfermeira, médica, engenheira, advogada, assessora, contadora, consultora, nutricionista, geógrafa, economista, bióloga, fisioterapeuta, psicóloga.
Motorista de táxi, de Uber, de 99, de ônibus, de caminhão, de moto, senhora piloto de avião (né, Aline?).
Astronauta (né, Valentina?).
Comandante-Geral da PM (né, Ana Paula?) e do Corpo de Bombeiros (né, Mônica?). General (né, Ana Maria, Regina Lúcia, Carla?), Almirante (negra, por que não, né Maria Cecília?), Major-Brigadeira (né, Carla?).
Cozinheira, garçonete, porteira.
Vereadora, deputada, senadora. Prefeita, governadora, conselheira, ministra, embaixadora, presidente.
Sempre tem uma mulher na vida da gente.
Atriz, cantora, diretora, atriz, jornalista, escritora, poeta (né, Cecília: “Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.”).
Hoje é lembrar e celebrar. Todo presente, Conselheira, toda presente, sempre e sempre, tem uma mulher na vida da gente!
E se não tivesse? Se não tivesse, o Inferno era aqui.
(Samuel Gomes, 8 de março de 2024)
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