O empresário fascista americano Elon Musk, que tenta vender ao mundo que no Brasil não há liberdade de expressão e onde pensa que pode agir ao largo da lei e da Constituição para impor sua vontade de impulsionar o fascismo ultradireitista ao lado do seu aliado ex-presidente Jair Bolsonaro, está fazendo grande favor à democracia brasileira.
O presidente Lula e o Supremo Tribunal Federal, que reagiram, brandindo a legislação nacional, contra a arrogância e o desmando de Musk, resistente à ordem judicial de atuar dentro dos parâmetros democráticos e punido com pesada multa por não cumprir determinação legal, demonstram pedagogia certeira de reação contra arreganhos fascistas para proteger democracia brasileira.
Musk quer fazer escola política de ultra direita contra o governo progressista do PT e aliados, e, para tanto, agridem a mais alta corte de justiça do país, batendo pé, como criança mimada, que não obedece a lei alguma.
A resposta brasileira politiza o assunto em escala política internacional, evidenciando a necessidade de se dar um basta ao imperialismo ativo do setor de redes sociais privadas comandadas por bilionários que se julgam no direito de ditar regras aos povos em geral conforme seus interesses particulares.
IMPERIALISMO FASCISTA
Por trás de tais interesses, como se sabe, está a intenção explícita do multibilionário da rede X de abocanhar, especialmente, na América do Sul, as riquezas minerais cobiçadas pelas manufaturas do primeiro mundo que necessitam delas para a inovação tecnológica.
Esse é o caso do interesse de Elon Musk na exploração do lítio, na Argentina, na Bolívia e no Brasil, ricos na oferta desse minério, essencial à fabricação de baterias para os carros elétricos, cuja expansão internacional é cantada em prosa e verso para substituir combustíveis fósseis etc.
Na Bolívia, Musk patrocinou a direita fascista boliviana para dar golpe de estado, rompendo o processo democrático nacional.
A reação popular se fez vigorosa, mas ele insiste em continuar financiando fascistas ultradireitistas, para fazer escola em toda a América do Sul.
Na Argentina, o empresário aliou-se ao presidente fascista, como ele, Javier Miley, para explorar o mineral, contido em abundância no país.
Não à toa, Miley, na primeira hora da decisão brasileira de repúdio e condenação de Elon Musk, defendeu o interesse do empresário americano e condenou a decisão nacionalista e democrática do presidente Lula e do STF.
Demonstrou disposição de apoiar a cruzada fascista imperialista de Musk que somente conseguirá prosperar se tiver êxito em continuar minando a democracia na América do Sul.
Nesse sentido, a resistência brasileira à arremetida dele contra as instituições democráticas, que esconde o real interesse de apoiar a ultra direita fascista bolsonarista, para poder voltar ao poder, com seu apoio bilionário, é de proteção às riquezas nacionais, ameaçadas pela ganância fascista que joga com o indisfarçável interesse do aliado dele, nos Estados Unidos, Donald Trump, de romper, se for necessário, com a democracia para melhor dispor de condições para o domínio colonial imperialista na América do Sul.